Ó vida ingrata! Porque cobras tantas aflições, tantas lutas. Onde encontra-se a luz? A calmaria da alma? Talvez este seja um pensamento constante em nossa vida.
Mas será que o que passamos na vida são definitivamente cobranças? O véu do esquecimento nos é dado para que possamos seguir em frente dentro do nosso livre-arbítrio. As aflições, nos ensina Emmanuel, são aquelas construções equivocadas feitas em nossas vidas passadas, e que, em virtude de estarem registradas em nosso perispírito vez ou outra, afloram dentro de nós mesmos, criando mágoas e sentimentos que muitas das vezes desconhecemos, pensamentos outros que nunca pensamos, e assim sucessivamente.
O mergulho que o Espírito da novamente a carne, serve como fase de depuração, o vaso carnal nada mais é do que o filtro deste Espírito, ainda somatizado em suas atribulações do passado. Com a carne, paulatinamente vamos filtrando estas somatizações, desde que tenhamos vontade de realizar a reforma interior.
É um processo que nos parece lento, mas necessário para a evolução do Espírito. Somente com o esquecimento e o reajuste de todo o passado é que iremos ter existências futuras – tanto dentro da carne, como fora dela, em outros planos - mais saudáveis e harmoniosos.
Jivago Dias Amboni – Centro Espírita Circulo da Luz de Criciúma e 9 URE.
Criciúma, setembro de 2012.
Realmente caro Colega Jivago, cada dia que passa subimos um degrau na nossa escala a um melhoramento moral e espiritual, somente lembrando que devemos fazer a nossa reforma íntima, lei da ação e reação...
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