14 de jan. de 2013

Viajores no Tempo.



Do mineral ao angelical, passamos nós outros por diversas fases, fases iniciais sem sentimentos e outros por sua vez já com o início de razão, para só por fim, a razão por completo. 

Neste estágio, o livre agir e a necessidade de se buscar a educação dos sentimentos. Por isso a dor, por isso a angustia e a ansiedade. Foram séculos e séculos de evolução automática, e outros de evolução com um pequeno percentual de razão. Hoje, tudo se mistura, e a razão não nos deixa chegar ao coração.

Tudo isso, parece contradição, mas não, apenas o processo de evolução. Porque assim somos nós. Eis o homem! Construindo e destruindo sentimentos, para um dia alcançar a angelitude.

Jivago Dias Amboni

11 de jan. de 2013

Reminiscências Passadas.



Muitas vezes, nas esferas do pensamento, nos sentimos como guerreiros após uma batalha. Sentimento de vitória, mãos suadas e sujas de sangue, uma mente vagando, tentando entender a sua posição na Terra.

Terminada a batalha, o guerreiro fixa o horizonte, lentamente observa o campo de batalha sujo e fétido, lembra-se das cenas por que passou horas atrás, quando sua espada dilacerava a carne do inimigo.

E dentro de sua rígida armadura, mais uma vez olha o horizonte, sente-se só e feliz, não sabendo ao certo os motivos de sua existência, mas feliz, porque em seu coração é isso que é, é isso que quer ser, pois gosta de usar armaduras. É o que gosta de fazer, um guerreiro, preparando-se para marchar sobre novas terras e mais uma vez, usar sua espada em um novo campo de batalha.

Jivago Dias Amboni
Janeiro de 2013.

5 de jan. de 2013

Momentos de Reflexão





Momentos de reflexão me fazem transcender. Minha alma lentamente deixa o corpo somático e direciona-se pelo tempo/espaço, adentrando nos Planos Espirituais. É uma verdadeira viagem, onde já nas vibrações do Universo, o princípio inteligente, que é o Espírito, flutua e divaga, guardando reminiscências de existências transatas, e tendo a certeza de seu exílio na prisão da carne. Tudo flui! As energias se condensam e enxergamos a nós mesmos. O religare da verdadeira vida como num átimo ecoa em nossa frente. A volta? Sempre dura e dolorosa. Novamente as densidades da carne, e a certeza de saber que ainda estamos aqui porque não aprendemos.

Jivago Dias Amboni
Janeiro de 2013.

2 de jan. de 2013

Do Planejamento Reencarnatório.



Ao falar de reencarnação, não estamos trazendo nada de novo. Em todos os tempos, os chamados “textos sagrados” sempre trouxeram em seus registros a existência deste fenômeno. Do mais antigo, o Bagavad Guita, da Índia Védica, passando pelos hierógrafos egípcios, encontramos também a reencarnação em todos os ensinos dos iniciados, seja entre os antigos povos Orientais, como também pelos Ocidentais, passando pelos Gregos, Romanos e também pela civilização Hebraica.

O que temos hoje com a Doutrina Espírita é em suma um aprofundamento nas explicações de como a reencarnação ocorre, quando o Espírito, já em processo de reencarne prepara-se para voltar ao vaso carnal. 

Ao deixar o corpo físico, o Espírito vai encontrar-se em alguma colônia espiritual, aquela condizente com o seu atual estágio de adiantamento (as muitas moradas da casa do Pai). Estando uma vez nestas colônias, entende o Espírito que deixou a Terra, que para continuar a evoluir em sua jornada, necessitará voltar ao Orbe para corrigir aquilo que deixou para trás em existências passadas. 

A partir deste momento, inicia-se um processo paulatino e muito zeloso de planejamento reencarnatório, onde a espiritualidade amiga, e especializada nestes trabalhos, planejará o retorno do Espírito a Terra. 

Este planejamento se fará sempre respeitando-se a trajetória deste Espírito, onde será analisado o livre arbítrio de suas últimas jornadas. Acertos e erros serão colocados no momento do planejamento, pois é destes acertos e erros que serão formatados a nova realidade do Espírito na Terra, ou seja, nossa vida atual é o resultado das nossas vidas passadas. 

Salientamos que o retorno a Terra (reencarnação), não é de forma alguma uma imposição (existem exceções), e muito menos uma condenação. É sim, o fruto do que foi plantado pelo Espírito e planejado pela espiritualidade amiga.

Todo o planejamento reencarnatório, feito com ou sem a participação do Espírito reencarnante (os espíritos podem participar do planejamento reencarnatório, desde que tenham condições morais para isso), é planejado com provas e expiações necessárias a evolução do Espírito, e também as de que ele possa suportar.

Nada nos é dado ao acaso, se temos felicidades e tristezas, é porque plantamos estas felicidades e tristezas em nossos corações (períspirito), em vidas pretéritas. 

Cabe a esta existência na Terra, resgatá-las. A vida atual é a vida da mudança. É a vida da virada para o bem. É a oportunidade que o Espírito encarando tem de fazer-se feliz (entende-se fazer-se feliz do ponto de vista espiritual, e não existêncialista como pregado atualmente pelas doutrinas modernas), nos planos espirituais que virão. É o momento também de buscar a felicidade nesta existência.

Jivago Dias Amboni.
Dezembro de 2012.