6 de out. de 2012

Allan Kardec

O ano de 1804 marcou um ponto de extrema relevância nos constantes trabalhos da Espiritualidade para com a Terra. Nascia em Lion, na França, em 03 (três) de outubro, Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Como intelectual Rivail destacou-se por ser um emérito professor, auxiliando a França em seu novo modelo pedagógico, estudos que modernizaram e atualizaram o ensino público daquele país. Foi também autor de várias obras científicas.

Todo este seu talento e conhecimento veio de sua formação como aluno de famosa escola Suíça, conhecido como Instituto de Yverdon, cujo mestre fora o grande Pestalozzi. Como aluno, Hippolyte mostrou-se destacado desde os primeiros anos de estudos.

Aprendendo as teorias humanistas, tradicionais do Instituto de Pestalozzi, o aluno Rivail, já adulto, volta-se a seus trabalhos de ordem pedagógica e científica, até que se iniciou na França os fenômenos das mesas girantes. Neste tempo, renomados senhores e senhoras da sociedade Parisiense começavam a utilizar-se deste para suprir suas curiosidades e suas necessidades materiais.

Como intelectual respeitado, o professor Hippolyte iniciou suas participações nestes fenômenos de forma incrédula, mas logo vendo que os fenômenos eram reais, voltou seu trabalho a um longo processo de análise e pesquisas, dando início ao grandioso trabalho da Codificação Espírita na Terra.

Os estudos do então professor Rivail marcaram na ordem das revelações espirituais, um divisor de águas, pois foi com ele que estes fenômenos começaram a se tornar sérios, em virtude da seriedade de suas análises e questionamentos.

Foi só após longos estudos e reestudos, que o professor iniciou seu trabalho de escrita, verdadeiros registros que estão até hoje dentre nós, com as cinco obras básicas do Espiritismo, bem como a Revista Espírita, documento publicado durante doze anos consecutivos.

Como era muito conhecido no meio científico, e não querendo chamar a atenção para si, mas para a verdade dos fenômenos que se iniciaram Rivail resolveu usar um pseudônimo, utilizando-se no nome Allan Kardec, que segundo seu mentor espiritual (Zéfiro), já tinha sido seu nome numa reencarnação passada, quando fora um Druida, na antiga Gália, hoje França.

Allan Kardec deixava o corpo físico como vivera sua vida após a descoberta da revelação espírita, trabalhando. Dedicando-se exclusivamente aos estudos espíritas no ímpeto de cumprir sua missão.

Homenageamos Kardec não pela sua divindade, pois não foi uma, mas por ser um Espírito comum que cumpriu com sua grandiosa missão. A missão de iniciar o Espiritismo na Terra (sendo apenas a ferramenta para tal), conforme predito pelo Cristo no Evangelho de João.

Que assim seja.
Jivago Dias Amboni – C.E. Circulo da Luz de Criciúma e 9 URE.

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