2 de jan. de 2013

Do Planejamento Reencarnatório.



Ao falar de reencarnação, não estamos trazendo nada de novo. Em todos os tempos, os chamados “textos sagrados” sempre trouxeram em seus registros a existência deste fenômeno. Do mais antigo, o Bagavad Guita, da Índia Védica, passando pelos hierógrafos egípcios, encontramos também a reencarnação em todos os ensinos dos iniciados, seja entre os antigos povos Orientais, como também pelos Ocidentais, passando pelos Gregos, Romanos e também pela civilização Hebraica.

O que temos hoje com a Doutrina Espírita é em suma um aprofundamento nas explicações de como a reencarnação ocorre, quando o Espírito, já em processo de reencarne prepara-se para voltar ao vaso carnal. 

Ao deixar o corpo físico, o Espírito vai encontrar-se em alguma colônia espiritual, aquela condizente com o seu atual estágio de adiantamento (as muitas moradas da casa do Pai). Estando uma vez nestas colônias, entende o Espírito que deixou a Terra, que para continuar a evoluir em sua jornada, necessitará voltar ao Orbe para corrigir aquilo que deixou para trás em existências passadas. 

A partir deste momento, inicia-se um processo paulatino e muito zeloso de planejamento reencarnatório, onde a espiritualidade amiga, e especializada nestes trabalhos, planejará o retorno do Espírito a Terra. 

Este planejamento se fará sempre respeitando-se a trajetória deste Espírito, onde será analisado o livre arbítrio de suas últimas jornadas. Acertos e erros serão colocados no momento do planejamento, pois é destes acertos e erros que serão formatados a nova realidade do Espírito na Terra, ou seja, nossa vida atual é o resultado das nossas vidas passadas. 

Salientamos que o retorno a Terra (reencarnação), não é de forma alguma uma imposição (existem exceções), e muito menos uma condenação. É sim, o fruto do que foi plantado pelo Espírito e planejado pela espiritualidade amiga.

Todo o planejamento reencarnatório, feito com ou sem a participação do Espírito reencarnante (os espíritos podem participar do planejamento reencarnatório, desde que tenham condições morais para isso), é planejado com provas e expiações necessárias a evolução do Espírito, e também as de que ele possa suportar.

Nada nos é dado ao acaso, se temos felicidades e tristezas, é porque plantamos estas felicidades e tristezas em nossos corações (períspirito), em vidas pretéritas. 

Cabe a esta existência na Terra, resgatá-las. A vida atual é a vida da mudança. É a vida da virada para o bem. É a oportunidade que o Espírito encarando tem de fazer-se feliz (entende-se fazer-se feliz do ponto de vista espiritual, e não existêncialista como pregado atualmente pelas doutrinas modernas), nos planos espirituais que virão. É o momento também de buscar a felicidade nesta existência.

Jivago Dias Amboni.
Dezembro de 2012.

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