12 de abr. de 2013

Porque do Céu? Porque da dor? Porque do amor?



Questionamentos constantemente feitos pelos Espíritos errantes, temporariamente em prisão carnal. Os porquês. O céu com seu tom azulado nos lembra de que estamos numa jornada, e que além Terra existe muito, e tudo mais.
As verdadeiras vidas dos planos espirituais, ora representados por este céu, que nos serve alegoricamente como portal para o Universo.

O porquê do Céu? Para nós lembrar isso. E tanto a dor quanto o amor assim também o são. Momentos, situações, atos e fatos que nos fazem refletir e pensar o porquê de tudo isso. 

Será o acaso? O Céu, a Terra, a dor e o amor nos fazem existir, sentir, e agir. Porque os questionamentos servem para as ações do Espírito, que necessita desse mesmo Céu e desse mesmo amor para evoluir.

Porque tudo é construído para uma evolução. 

Porque?.... Há os porquês...
Que Assim Seja.

Jivago Dias Amboni.
abril de 2013.

29 de mar. de 2013

As Coisas do Coração.



Passando por alguns “invernos da vida”, pensa o homem em fechar por completo o seu coração. Não sabe ele que estes “invernos” são em suma, momentos de aprendizados, para um religare ainda maior com seus sentimentos. Não imagina este homem que novos afloramentos irão ocorrer em sua vida, e que os aprendizados que passou no pretérito o tronarão mais seguro e independente em seus sentimentos, ressurgindo estes ainda maiores e mais amplos em uma nova etapa que surge. 

Escrevo estas parcas palavras escutando o grande Ludwig Van Beethoven, em seu Concerto para Violino e Orquestra, op. 61. Três movimentos onde podemos fazer uma comparação com nosso caminhar na Terra.
A vida é como este Concerto, ora passa por movimentos lentos e reflexivos, como um andante, larghetto ou até mesmo uma adagio, para em seguida explodir num allegro, num presto, ou quem sabe até mesmo num prestíssimo

São os invernos e os verões, ou os larghettos e allegros, que nos aparecem sem percebermos. Porque a vida é isso, aprendizado intelectual, mas também sentimental.

Jivago Dias Amboni.

14 de jan. de 2013

Viajores no Tempo.



Do mineral ao angelical, passamos nós outros por diversas fases, fases iniciais sem sentimentos e outros por sua vez já com o início de razão, para só por fim, a razão por completo. 

Neste estágio, o livre agir e a necessidade de se buscar a educação dos sentimentos. Por isso a dor, por isso a angustia e a ansiedade. Foram séculos e séculos de evolução automática, e outros de evolução com um pequeno percentual de razão. Hoje, tudo se mistura, e a razão não nos deixa chegar ao coração.

Tudo isso, parece contradição, mas não, apenas o processo de evolução. Porque assim somos nós. Eis o homem! Construindo e destruindo sentimentos, para um dia alcançar a angelitude.

Jivago Dias Amboni

11 de jan. de 2013

Reminiscências Passadas.



Muitas vezes, nas esferas do pensamento, nos sentimos como guerreiros após uma batalha. Sentimento de vitória, mãos suadas e sujas de sangue, uma mente vagando, tentando entender a sua posição na Terra.

Terminada a batalha, o guerreiro fixa o horizonte, lentamente observa o campo de batalha sujo e fétido, lembra-se das cenas por que passou horas atrás, quando sua espada dilacerava a carne do inimigo.

E dentro de sua rígida armadura, mais uma vez olha o horizonte, sente-se só e feliz, não sabendo ao certo os motivos de sua existência, mas feliz, porque em seu coração é isso que é, é isso que quer ser, pois gosta de usar armaduras. É o que gosta de fazer, um guerreiro, preparando-se para marchar sobre novas terras e mais uma vez, usar sua espada em um novo campo de batalha.

Jivago Dias Amboni
Janeiro de 2013.

5 de jan. de 2013

Momentos de Reflexão





Momentos de reflexão me fazem transcender. Minha alma lentamente deixa o corpo somático e direciona-se pelo tempo/espaço, adentrando nos Planos Espirituais. É uma verdadeira viagem, onde já nas vibrações do Universo, o princípio inteligente, que é o Espírito, flutua e divaga, guardando reminiscências de existências transatas, e tendo a certeza de seu exílio na prisão da carne. Tudo flui! As energias se condensam e enxergamos a nós mesmos. O religare da verdadeira vida como num átimo ecoa em nossa frente. A volta? Sempre dura e dolorosa. Novamente as densidades da carne, e a certeza de saber que ainda estamos aqui porque não aprendemos.

Jivago Dias Amboni
Janeiro de 2013.